"Como nos lembra Joseph Aoun em seu livro"Robot-Pro-of:high education em lhe age off Artificial Inteligente " os seres humanos caminharam na lua, dividiram o átomo e desenvolveram a Internet, a partir de pesquisas realizadas em universidades."Em todas as épocas históricas a função da Universidade estabelecia fortes relações com as necessidades sociais. Hoje, frente a emergência da inteligência artificial, a velocidade na extinção de empregos se acelerou." Quando se lida com máquinas que aprendem, não basta demandar maior escolaridade dos seres humanos nem ensiná-los a pensar ( se isso fosse possível).Há que ensiná-los a pensar diferente. "Esse é o novo desafio para a Universidade segundo Aoun . Ela deve ensinar os alunos a aprender ao longo da vida e oferecer cursos de diferentes durações e intensidades, para profissionais que mudam constantemente de postos de trabalho. Devem também ensinar competências que são especificamente humanas, em que nos saiamos melhor que os robots,como pensamento crítico ou resolução criativa e colaborativa de problemas, promovendo duas características interligadas imaginação e curiosidade". Dever-se-ia ligar-se a ouras fontes terciárias criando o que Aoun chama multidiversidade. Precisaria ainda, para resolver todo problema criado pela automação, "acompanhar os egressos em seus caminhos profissionais com atividades que completassem a formação recebida, inclusive mentorias ou cursos que não necessitassem ser previamente definidos ,como de graduação ou pós, com certificações por blocos independentes, ligados às necessidades de recapacitação de cada um."
(Costin, Claudia-Diretora do Centro de Exelência e Inovação em políticas educacionais, da FGV.)
1. O presente no futuro.
ESTADO DE MINAS.Opinião.25Nov.2018 Editorial . O desafio da educação." Na era digital , em que a inovação é a ordem, nossa educação continua analógica ,voltada para as urgências da revolução industrial. Preparavam-se na época operários para a linha de montagem . Quanto mais iguais melhor. Ocorre que a fila andou. As crianças de hoje nascem digitais. Mas a escola mantem-se no passado . Com a informação na alma da mão, e as bibliotecas do planeta no Kindle, ...ninguém precisa mais para saber que Pedro Alvares Cabral descobriu o Brasil, que Michelangelo esculpiu David, que Bethoven compôs a quinta sinfonia.
Precisa, sim, aprender como encontrar a resposta do que procura e discriminar a mais adequada às suas necessidades. Com a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que implicará mudanças na formação de professores, no conteúdo dos livros didáticos e nas avaliações, o Brasil tem a oportunidade única de dar a virada--tirar os olhos do retrovisor e olhar para a frente. O que vê ? Uma economia uberizada , que eliminará centenas de negócios e milhões de empregos. Já é realidade metrô sem condutor ,carro sem motorista ,avião sem piloto, banco sem bancário, arquivo sem arquivista. Que homem preparar para um mundo em que os limites se derretem? Um fato é indiscutível, A pessoa precisa ser capaz de ler e saber o que lê. A lei determina que , ao concluir o segundo ano, a alfabetização tem que ser vencida. Eis o xis do problema A Provinha Brasil, que testa habilidade de leitura e escrita no segundo ano , mostra dados preocupantes: a quarta parte das crianças continua analfabeta depois do tempo estipulado. Das restantes , muitas apresentam falhas graves que dificultarão o acompanhamento das demais séries. A conta vai sendo cobrada ao longo da vida escolar. A moeda : desestímulo, desinteresse, indisciplina, repetência, evasão. Não por acaso 1,7 milhões de jovens compõem a geração nem-nem (nem estuda ,nem trabalha) e apenas 16% dos jovens frequentam a universidade. Nada menos de 84% se perderam no percurso .Uma das chaves da questão é o docente. Ser professor não é idealismo, é profissão. Exige um plano de carreira sedutor ,que atraia os cérebros que hoje fogem para outras carreiras ...Metas claras , cobrança rigorosa e premiação do mérito formam um tripé inseparável.
Não só. Escolas com procedimentos improvisados---depósito de gente e cemitério de esperança ---são parâmetros da mediocridade. Só com uma escolha acolhedora e de qualidade , jovens deixarão de engrossar as estatísticas da população carcerária .Ocuparão lugar de destaque em vez de celas desumanas , superlotadas e sem saída....
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